Cerca de 100g de brócolos cozidos fornecem um pouco mais de metade da dose diária recomendada de vitamina C,
uma quantidade razoável de betacaroteno, que o organismo converte em vitamina A, e algum ácido fólico, ferro e potássio.
Quanto mais escura a sua cor; sejam roxos, verdes ou verde-azulado-escuros, tantos maiores as
quantidades de vitamina C e betacaroteno, no entanto, a cor verde-azulada ou escura muito
intensa pode dever-se à presença excessiva de nitratos e nitritos tóxicos para o consumidor.
Isto se as plantas forem cultivadas com adubo azotado em excesso, o que é frequente em Portugal.
Como a couve-flor, as couves-de-Bruxelas e as couves propriamente ditas, os brócolos pertencem à
família das crucíferas, plantas que contêm diversos compostos benéficos entre eles, incluí-se o indol,
composto azotado que pode oferecer alguma proteção contra o cancro, pois ajuda a impedir que
os carcinogénios destruam o ADN, a substância que contêm o material genético da célula.
As substâncias fitoquímicas conservam as suas qualidades, quer o vegetal esteja fresco, congelado, cru ou cozinhado.
Ferver os brócolos, contudo, reduz-lhes o conteúdo em vitamina C quase para metade;
assim é preferível cozê-los a vapor, no microondas ou salteá-los.
Pensa-se que os brócolos são originários da região mediterrânica, seu nome deriva do latim "brachium", que significa "ramo".
Desde o século XVI ou XVII, que têm sido cultivados na província Italiana da Calábria, onde são conhecidos por "Calabrese".
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