segunda-feira, 7 de maio de 2012

ALERGIAS E INTOLERÂNCIA ALIMENTAR

COMO FUNCIONA UMA DIETA DE PRIVAÇÃO
Qualquer dieta com restrições constitui um risco para a saúde, pelo que a
exclusão prolongada de alimentos essenciais só deve ser posta em prática
sob orientação de profissionais.
É difícil apontar exatamente os alimentos responsáveis, visto que só
algumas pessoas são sensíveis a um único alérgeno.
A eliminação de um só alimento numa dieta raramente é eficaz.
Todos os alimentos suspeitos devem ser cortados simultâneamente durante
pelo menos 15 dias para que se note qualquer melhoria.
Nas duas primeiras semanas da dieta de privação, deverão ser eliminados
os seguintes alimentos:
Carnes de conserva, toucinhos e enchidos, peixe fumado e marisco, citrinos,
trigo, aveia, cevada, centeio, milho, batatas, cebolas e milho doce, frutos secos,
óleo de milho e a maioria dos óleos
vegetais, lacticínios, todos os queijos, a maioria das margarinas,e ovos.
Também deve ser eliminada a água da torneira, o chá, o café, o álcool, a polpa
de frutos, os sumos de citrinos, vinagre, fermento, e os alimentos com
conservantes químicos.
15 dias depois se os sintomas desaparecerem, reintroduza os alimentos pela
seguinte ordem: Água da torneira, batatas, leite de vaca, fermento, chá, centeio,
manteiga, cebolas, ovos, aveia, café, chocolate, cevada, citrinos, milho, queijo,
vinho branco, mariscos, iogurtes, vinagre, trigo e frutos secos.
Introduza um novo alimento de 2 em 2 dias, e, se houver reação não insista
durante um mês.
Continue a incluir os outros alimentos quando os sintomas desaparecerem.
Faça um registo dos alimentos que vai acrescentando e em breve terá uma lista
daqueles que o seu organismo tolera e dos que deve eliminar.
Não há motivos para evitar alimentos que não lhe causem problemas quando
reintroduzidos na dieta.
Embora cada médico tenha a sua abordagem quanto a dietas de privação, os
resultados globais são bastante coerentes.
De início, afetado pela privação, o doente sente-se muitas vezes pior, mas de seis
a sete dias mais tarde, verificam-se melhoras à medida que os sintomas desaparecem.

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