domingo, 8 de abril de 2012

ANOREXIA NERVOSA - (2ª Parte)

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(continuação)

À medida que o regime se torna cada vez mais obsessivo, o doente ingere cada vez menos
alimentos vitaminados e ricos em minerais.
A carência de zinco é particularmente grave, pois deteriora ainda mais o apetite e o sentido do
paladar, conduzindo a uma «espiral de inanição».
De um modo geral, o tratamento envolve uma nutrição cuidadosa e um programa de aconselhamento
ou psicoterapia; na maioria dos casos, torna-se necessário o internamento hospitalar.
O doente tem de ser levado de novo a enfrentar o mecanismo da fome e a sua satisfação,
mecanismo quase intuitivo para a maioria das pessoas.
É um processo delicado mas gratificante, embora possa demorar algum tempo até que se consiga
estabelecer um padrão alimentar normal.
Pode existir um elemento de rebelião a afetar os processos mentais do doente, dificultando a
aproximação ao tratamento.
Embora seja obviamente preferível que uma pessoa anorética faça uma alimentação nutritiva,
sendo o principal objetivo promover a ingestão de calorias e o aumento de peso, deve
encorajar-se
o consumo de qualquer alimento, se bem que os hamburgeres, as batatas fritas, os doces , os
chocolates e os gelados não constituam uma dieta equilibrada , fornecem. apesar de tudo, energia vital.
Depois de terem alcançado um peso normal, os doentes necessitam de continuar ainda a
psicoterapia para prevenir as recaídas.
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