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Mais de um terço da população portuguesa sofre de alergias, um sofrimento muitas vezes
silencioso por não estar diagnosticado e por faltarem medidas preventivas, de acordo com os
especialistas que prevêem um aumento da prevalência destas doenças até ao ano de 2020.
Os dados e as tendências para a próxima década, foram apresentados no "Livro Branco sobre o
Futuro da Imunoalergologia e Imunologia Clínica.
É consensual que a prevalência das doenças alérgicas continuará a aumentar e em 2020 poderá
afetar cronicamente, com sintomas quase diários, uma percentagem ainda mais elevada da população.
O aumento mais significativo é esperado nas situações de rinite alérgica, na alergia a medicamentos
e a alimentos, em particular no escalão etário das crianças.
A maioria dos peritos na matéria, considera que em geral, a qualidade de vida dos doentes
tenderá a melhorar de forma moderada até ao ano 2020.
Os especialistas salientam ainda, o facto de que se verificaram este ano as concentrações de
pólenes mais elevadas desde que se começaram a efetuar registos dos mesmos.
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