segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

ALIMENTOS TRATADOS COM RADIAÇÕES - (2ª Parte)

(continuação)
Uma dose de radiação baixa a moderada não afeta o conteúdo mineral nem o valor nutricional das proteínas, hidratos de carbono ou gorduras saturadas dos alimentos.
As perdas de vitaminas são insignificantes quando se aplicam doses baixas, mas com doses mais elevadas um alimento pode chegar a perder metade do seu teor de vitamina A,vitamina E, vitamina K, e tiamina.
A niacina, a riboflavina e a vitamina D parecem ser relativamente estáveis.
Quanto à vitamina C, os elementos disponíveis são contraditórios, uns estudos indicam perdas importantes, outros, a inexistência de perdas.
A irradiação de certos alimentos não resulta bem,porque o processo provoca alterações desagradáveis no aspecto, sabor ou cheiro de determinados produtos.
A irradiação pode escurecer a carne e afetar de forma adversa o sabor de certas carnes; oxida as gorduras insaturadas, conferindo-lhes um sabor a ranço, e, em doses elevadas, pode enegrecer o marisco.

COMO IDENTIFICAR ALIMENTOS IRRADIADOS
Em muitos casos, os alimentos bombardeados por radiações não se distinguem, quanto ao aspecto e sabor, dos alimentos não tratados, o que tem provocado receios de que possam ser vendidos como produtos frescos; na verdade, os frutos, como morangos, por exemplo, podem parecer acabados de colher durante várias semanas depois de submetidos a irradiação.
A regulamentação britânica exige a rotulagem de alimentos irradiados, a maior parte dos quais são correntemente importados, visto que hoje em dia muitos países permitem a utilização de irradiação limitada.
Contudo, receia-se que possam ocorrer abusos, porque, até à data, ainda não há meios simples e fidedignos de detetar a irradiação; para já, é de suspeitar quando os alimentos continuam a parecer frescos muito depois de passado o seu prazo normal de conservação.

Nenhum comentário: