domingo, 19 de fevereiro de 2012

ALIMENTOS TRATADOS COM RADIAÇÕES - (1ª Parte)

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Os fabricantes, produtores e distribuidores de alimentos procuram constantemente novas
formas de manter a qualidade dos produtos frescos e prolongar o seu período de conservação.
A irradiação é um dos métodos mais recentes e mais controversos introduzidos na indústria alimentar.
Na Grã -Bretanha, apenas uma empresa detém uma autorização que lhe permite tratar
por meio de radiações plantas aromáticas e especiarias.
Contudo, a irradiação de frutos macios e marisco, ambos altamente perecíveis, pode em
breve vir a ser largamente difundida.
A irradiação tem sido olhada com bastante desconfiança, há quem receie que esse método
torne os alimentos radioativos;
na verdade, o tipo de radiação utilizado não torna nenhuma substância radioativa.
A dose de radiação aplicada para destruir ou reduzir os parasitas ou inibir o amadurecimento
e deterioração naturais é geralmente baixa ou moderada.
Com a dose mais elevada aprovada na Grã-Bretanha, os alimentos são esterilizados.
Este nível de irradiação é utilizado em hospitais na preparação de dietas especiais para
doentes com deficiência da função imunitária.
Também são usadas doses elevadas para remover bactérias contaminantes de plantas aromáticas e especiarias depois de ter sido retirada do mercado a substância química previamente utilizada com esse objetivo.
A exposição dos alimentos a níveis de irradiação ainda mais elevados afectaria de forma
adversa o seu aroma, reduzindo-os, em último caso, a uma papa.
Também se receia pelo facto de a irradiação poder resultar na perda de alguns nutrientes.
(continua)
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