terça-feira, 17 de janeiro de 2012

TRATE O COLESTEROL COM A DIETA

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A redução das gorduras saturadas é a mais eficaz de todas as medidas dietéticas
a tomar sobre os níveis de colesterol no sangue, podendo chegar a baixá-los 14%.
Estudos recentes sugerem que a ingestão de alimentos com fibras solúveis, como
papa de aveia, feijão cozinhado, fruta rica em pectina, como a toranja e fruta seca,
pode reduzir ainda mais os níveis de colesterol.
Certos compostos do alho também inibem a produção de colesterol pelo fígado.
As quantidades de colesterol na dieta não se reflectem nos níveis medidos no sangue, os quais
são essencialmente determinados pela quantidade de gorduras saturadas nos alimentos.
Pensa-se hoje que os alimentos ricos em colesterol não aumentam acentuadamente
o risco de doença cardíaca nas pessoas saudáveis.
Contudo, na sua maior parte, os especialistas concordam que as pessoas com
uma história familiar de doenças cardíacas ou com níveis altos de colesterol
no sangue devem restringir o colesterol da alimentação.
Encontram-se níveis de colesterol nas gemas, nos miúdos (particularmente fígado e miolos)
e nos camarões. Mas é controversa a medida em que estas fontes, especialmente os ovos,
pobres em gorduras saturadas mas ricos em colesterol, influenciam os níveis de colesterol.
Felizmente o organismo consegue neutralizar eficientemente as subidas de colesterol
dietético, na maioria das pessoas, o fígado produz automaticamente menos colesterol
quando os níveis fornecidos pelos alimentos são demasiado altos.
Mesmo quando há uma ingestão grande de gorduras, as pessoas saudáveis não correm riscos.
Como o sangue é sobretudo formado por água, que não se mistura com gordura,
o colesterol percorre o organismo ligado a proteínas específicas, as lipoproteínas.
Há dois tipos destas proteínas: lipoproteínas de baixa densidade, ou LDL,e
lipoproteínas de alta densidade ou HDL.
As LDL transportam cerca de 3/4 do colesterol no sangue, e níveis de altos LDL
reflectem em geral níveis altos de colesterol, ou risco acrescido de doença cardíaca.
Níveis altos de HDL, que transportam muito menos gorduras, indicam um risco
de doença cardíaca abaixo da média.
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