quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

ESPINHA BÍFIDA - Parte 2/2

(continuação)
Há 30 anos, muitos bebés que nasciam com defeitos do tubo neural morriam,
mas hoje os tratamentos médicos e cirúrgicos aumentaram bastante as
oportunidades de sobrevivência destas crianças.
As mulheres que tenham tido um bebé com um defeito do tubo neural têm 35 vezes
mais probabilidades de ter outro filho com o mesmo problema do que as outras mulheres.
Através de experiências efetuadas na Grã -Bretanha ao longo de um período
de 7 anos , chegou-se à conclusão de que esse risco sofria uma redução de 75%
com a inclusão de suplementos de ácido fólico durante pelo menos um mês, de preferência
2 ou 3 meses) antes da concepção e nas primeiras 12 semanas de gravidez.
Recomenda-se a ingestão diária de 4 mg de ácido fólico, (só se pode adquirir mediante
receita médica) a mulheres que já tenham tido uma criança com espinha bífida.
As mulheres que não façam parte de grupos de risco devem tomar um suplemento
diário de 0,4 mg de ácido fólico, à venda nas farmácias e lojas de produtos dietéticos.
São boas fontes alimentares de ácido fólico, à venda; couves-de-bruxelas,
brócolos , legumes de folha verde, extrato de levedura, grão de bico, couve-flor,
lentilhas, ervilhas, arroz integral, feijões de soja, germe de trigo, farelo de trigo,
frutos secos, endívias e sementes, bem como cereais de pequeno almoço e pão
enriquecido com ácido fólico.
Não coma fígado, no passado, o fígado era considerado essencial na dieta da mulher
grávida, embora o fígado contenha muitos nutrientes importantes, como o ácido
fólico e o ferro, recomenda-se atualmente que as mulheres grávidas não comam
fígado nem produtos derivados.
O fígado possui elevadas concentrações de vitamina A,o que a somar à vitamina A
presente numa dieta equilibrada, pode resultar numa sobredosagem prejudicial ao feto.
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