sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O IODO

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Para muitas pessoas, iodo e cheiro do mar são sinónimos (o que é compreensível), pois o peixe,
o marisco, as algas e o próprio mar são as melhores fontes de iodeto, um sal derivado do iodo.
A fruta, os legumes e os cereais também fornecem iodo dietético, mas as quantidades
dependem dos níveis do mineral presentes no solo onde foram cultivados .
De modo semelhante, a carne e o leite dos animais de pasto também podem ser fonte de iodo.
O iodo é necessário para a produção das hormonas tiroideias, que regulam não só o ritmo e a
eficácia com que os alimentos são convertidos em energia, mas também o desenvolvimento
físico e mental.
Uma ligeira deficiência de iodo conduz a um pequeno aumento do volume da tiróide (bócio)
e afecta com maior frequência mulheres em idade fértil.
Evita-se facilmente este problema utilizando sal iodado ou comendo algas marinhas,
peixe ou marisco.
Os filhos de mulheres com insuficiência grave de iodo correm o risco de sofrer uma
deficiência de uma das hormonas da tiróide, de que pode resultar uma forma de atraso
conhecida por cretinismo, a menos que sejam tratados desde o nascimento com tiroxina.
O espessamento do cabelo e da pele são muitas vezes indícios fisícos de hipotiroidismo.
Isso não se deve a uma deficiência de iodo, mas ao facto de o organismo produzir
anticorpos contra a sua própria glândula tiróide.
Entre os sintomas deste problema incluem-se sonolência, apatia, extrema sensibilidade
ao frio e fraqueza muscular, bem como aumento de peso.
A ingestão de excesso de iodo pode provocar hipertiroidismo.
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