sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

GASTRENTERITE

Apesar de a gastrenterite ser muitas vezes associada à diarreia e à diarreia do viajante, em locais onde
os padrões de saúde pública são deficientes, ocorre também com muita frequência nos países mais
desenvolvidos, geralmente como resultado de falta de higiene, ou de cuidado na preparação de alimentos.
Alimentos mal cozinhados, em especial aves, pratos à base de ovos crus e marisco, são as causas
mais comuns de gastrenterite bacteriana e viral, mas alimentos que já não estejam muito frescos
podem ser igualmente responsáveis pelo aparecimento deste distúrbio.
Em geral, os lacticínios, o peixe e o marisco e os ovos têm um cheiro desagradável quando estão
estragados, mas isso não acontece necessariamente com outros alimentos.
Por esse motivo, é motivo é muito importante conservar de forma correcta os alimentos e consumi-los
sempre antes do prazo de validade.
A gastrenterite é uma inflamação do revestimento do estômago e dos intestinos, muitas vezes
acompanhada de diarreia, vómitos agudos, cólicas e febre ligeira.
Uma crise pode durar entre 6 horas a 3 dias, os sintomas podem ser provocados por toxinas produzidas
por bactérias presentes nos alimentos ou por inflamação dos intestinos devido a um vírus ou bactéria.
De um modo geral, a intoxicação alimentar dá origem a uma manifestação mais rápida dos
sintomas, que podem declarar-se num intervalo, entre uma a duas horas.
Muitos tipos de vírus podem provocar gastrenterites epidémicas.
Os vírus podem ser transmitidos por alimentos manipulados por pessoas infetadas, mas a
disseminação é frequente através de contacto pessoal ou tosse e espirros.
Os bebés alimentados a biberão têm mais probabilidades de contrair gastrenterite do que os que
são amamentados pela mãe, pois não recebem a imunidade natural dada pelo leite materno,
estando ainda expostos a outras vias de contaminação potencial, o biberão, a tetina, o próprio
leite artificial e o leite ou água usados na sua preparação.

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