LEUCEMIA

Tanto na sua forma aguda como na crónica, a leucemia, (uma doença cancerosa) potencialmente fatal,
caracteriza-se por uma produção excessiva de glóbulos brancos.
Os sintomas em qualquer dos casos, podem incluir hemorragias nasais, das gengivas, estômago e reto,
dor na parte superior do abdómen, anemia, febre e uma suscetibilidade aumentada para nódoas negras e infeções.
O tratamento médico implica em regra quimioterapia, radioterapia, ou ambas.
Embora não existam alimentos específicos que possam curar a leucemia, a qualidade de vida do doente
pode ser melhorada, e alguns dos efeitos secundários da doença reduzidos, com uma dieta saudável e variada.
As pessoas com leucemia devem comer muita fruta e legumes frescos, cereais integrais e porções
razoáveis de gorduras insaturadas e proteínas, fornecidas por peixe, carne magra e leguminosas.
Os morangos, groselhas-pretas, citrinos, goiabas, brócolos, couve-flor e couves-de-bruxelas são ótimas
fontes de vitamina C, que diminui a suscetibilidade a infeções associadas à doença, as infeções oportunistas.
Para garantir uma boa ingestão de vitaminas do complexo B, cuja ação conjunta disponibiliza a energia contida
nos alimentos, os doentes devem comer germe de trigo, cereais e arroz integrais, leguminosas e levedura de cerveja.
Dada a sua resistência reduzida às infeções, os doentes com leucemia devem ter especial
cuidado, em evitar alimentos que possam estar contaminados por bactérias ou vírus, como a listeria.
Marisco, caça, ovos crus, lacticínios não pasteurizados, queijos de casca mole e carne mal passada, sobretudo
de aves, são fontes de risco potencial devendo por isso ser evitados.
O doente deve deixar de fumar se for o seu caso, já que o tabaco priva o organismo de certos nutrientes.
Como alguns medicamentos usados para tratar a leucemia podem interferir com o metabolismo do álcool, é preferível
optar pela abstenção total de bebidas alcoólicas, além de que estas esgotam as reservas de vitamina C do organismo.