quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A DIETA E A ICTERÍCIA

Nos adultos a Icterícia resulta geralmente de doença do fígado ou da vesícula, que implica uma diminuição
da capacidade de eliminação da bilirrubina do sangue.
Normalmente os glóbulos vermelhos mortos são filtrados do sangue pelo baço e fígado e decompostos,
dando origem à bilirrubina, que é expelida pelo fígado através da bílis.
Na icterícia hepatocelular obstrutiva a secreção de bílis é inadequada de modo que a bilirrubina passa diretamente
pelo sangue dando origem à coloração amarelada característica.
Os nutrientes que participam na produção de glóbulos vermelhos de importância vital no caso de icterícia hemolítica,
incluem proteínas, ferro e vitaminas do complexo B.
O peixe, aves, ovos e lacticínios ou produtos à base de soja são boas fontes destes nutrientes.
Também se pode obter ferro de alperces secos, pão integral e agrião, e vitaminas do complexo B, de germe de trigo,
arroz integral, extrato de levedura e frutos secos.
A produção de sangue requer ainda um fornecimento adequado de ácido fólico, presentes em legumes
de folha verde, extrato de levedura e fígado.
Qualquer que seja a forma de icterícia é preferível evitar completamente o álcool e os alimentos condimentados,
e manter a ingestão de gorduras o mais baixa possível para não sobrecarregar o fígado.
Coma frequentemente pequenas quantidades de cada vez, escolhendo uma dieta leve, rica em hidratos de
carbono que ajudará o fígado a recuperar.
A aveia e o muesli não adoçado ajudam a evitar a prisão de ventre, que muitas vezes acompanha a icterícia.
Aproximadamente 15% dos indivíduos de meia-idade sofrem de cálculos na vesícula, sendo as mulheres
mais afetadas do que os homens.
A probabilidade de vir a ter cálculos diminuem evitando a obesidade e fazendo uma dieta rica em alimentos amiláceos.

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