quarta-feira, 7 de novembro de 2012

CAUSA E EFEITO DO ÁLCOOL

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A absorção do álcool ocorre entre 15 e 90 minutos depois da sua ingestão.
Quando se bebe em jejum, chega mais rapidamente aos tecidos do organismo do que quando se
tem o estômago cheio ou se bebe durante a refeição, o que nesse caso é retardada a sua absorção.
Uma bebida com um volume de álcool de 20 a 30% é absorvida muito rapidamente; em concentrações
 superiores, o álcool irrita o estômago, o que diminui a velocidade de absorção, contudo qualquer tipo
de álcool é absorvido mais rapidamente quando misturado com uma água gasosa, como a tónica ou a soda.
 Estas águas agitam as moléculas do álcool, fazendo que maior número delas entrem em contacto
com a mucosa gástrica, acontece isto com a sangria, em que a gasosa misturada ao vinho acelera
a absorção do álcool.
Quando dissolvido no sangue parte do álcool é libertado para o ar, através dos pulmões, processo
esse em que se baseiam os testes de alcoolemia, mas muito pouco álcool é eliminado dessa forma.
A maior parte é eliminada pelo fígado e é o esforço continuado exigido a este órgão e durante
anos de consumo de álcool que pode conduzir à cirrose, o fígado demora 1 hora para decompor
cada unidade alcoólica, pelo que bebendo 3 litros de cerveja ou 2 garrafas de vinho, mesmo após uma
noite de 8 horas de sono, o teor de álcool no sangue pode ainda ser superior ao limite legal para
automobilistas.
As reacções das pessoas ao álcool são diversas, mas geralmente depois de 1 ou 2 bebidas, a
frequência cardíaca aumenta, e o mesmo se passa com as secreções gástricas, os processos
intelectuais funcionam normalmente, mas a rapidez de decisão fica bastante prejudicada, a
coordenação diminui e a produção de diversas hormonas é inibida, provocando desidratação,
fala arrastada, movimentos dessincronizados e menor sensibilidade à dor.
A melhor salvaguarda contra as ressacas é beber muita água antes de dormir.
A ingestão regular diária de 8 ou mais unidades de álcool no caso do homem, ou seis no caso da
mulher, tem consequências graves.
Um em cada cinco grandes bebedores desenvolve cirrose do fígado e um em cada cinco doentes de
cirrose morre de cancro do fígado.
Beber álcool habitualmente aumenta o risco de cancro da boca, da laringe, do esófago, e do
estômago, podendo também ser um factor de ocorrência de cancros da mama e do cólon.
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