sábado, 7 de abril de 2012

ANSIEDADE

Qualquer pessoa, numa ou noutra ocasião, passa por fases de preocupação e medo, mas quando a
ansiedade é crónica, torna-se um problema clínico que deve ser referido ao médico.
Embora se trate de uma situação psicológica, a ansiedade manifesta-se por sintomas físicos, sendo cada vez em
maior número as opiniões médicas de que a dieta pode ajudar a aliviar, ou mesmo eliminar alguns desses sintomas.
Entre os sintomas físicos, contam-se cura da boca, sudações, dificuldades respiratórias, palpitações,
tonturas, dores no peito, diarreia e fadiga.
A ansiedade pode chegar a debilitar o sistema imunitário.
Perda de apetite e refeições perdidas perturbam os padrões normais de alimentação.
Em consequência a menor ingestão de alimentos leva à perda de peso e a nutrição inadequada.
As deficiências resultantes podem ser agravadas pela debilidade que a própria ansiedade acarreta.
Há provas que associam a ansiedade a uma carência de magnésio e vitamina B6.
Sob tensão (stress), o organismo consome rapidamente as suas reservas de vitamina C, e as pessoas
que sofrem de ansiedade crónica podem beneficiar com o aumento da ingestão desta vitamina.
Assim, é essencial ter uma alimentação equilibrada e fazer refeições regulares.
Evitar os alimentos pode conduzir não só a um aumento da ansiedade, como ao risco de surgirem outros problemas,
em especial os que se relacionam com a digestão, como a azia.
A cafeína, presente no café, no chá e em certas bebidas com cola, e também no chocolate preto, é um estimulante.
Em pequenas quantidades pode estimular o desempenho físico e mental, mas em quantidades
maiores conduz à agitação, particularmente nas pessoas sensíveis à cafeína.
As pessoas que sofrem de ansiedade procuram frequentemente alívio através de uma bebida
alcoólica, mas com isso agravam provavelmente o problema, em vez de o minorar.
Muitas pessoas pensam que o álcool é um tranquilizante ou um estimulante, quando na verdade é um depressivo.
De facto, durante a fase de privação, que ocorre 6 a 12 horas depois da ingestão de álcool, quando
os níveis de açúcar estão em baixo, as pessoas ficam mais suscetíveis a crises de ansiedade.

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