sexta-feira, 30 de março de 2012

CIRURGIA ESTÉTICA

Nascida da cirurgia reconstrutiva e plástica, que se esforça por corrigir malformações congénitas ou devida a acidentes, esta disciplina também pode solucionar problemas que podem ser de origem patológica.
No entanto o domínio da cirurgia estética propriamente dita não está ligado à doença ou a acidentes.
Ela abrange, isso sim, os casos em que o corpo não corresponde aos cânones de beleza:
Nariz demasiado grande, pálpebras caídas, orelhas de abano, ou seios demasiado caídos ou pequenos.
Na esperança de que tenha sido finalmente encontrado o elixir da eterna juventude, faz-se apelo
ao cirurgião estético para recuperar o que a natureza levou, deformou, ou nunca proporcionou.
Entre as motivações que levam as pessoas a submeter-se a uma intervenção deste tipo está o narcisismo
exacerbado ou, pelo contrário a desvalorização do próprio corpo como consequência de uma falta de auto-estima.
Pode suceder também um defeito físico, ainda que pequeno, gere um sentimento de inferioridade
e uma particular suscetibilidade aos comentários dos outros.
Por isso, nalguns casos a psicoterapia pode ser a melhor solução.
Muitas vezes o próprio cirurgião recomenda ao paciente que consulte um psicólogo antes de se decidir pela intervenção.
É preciso não esquecer que a cirurgia estética é um ato médico.
O desejo de ser operado pode levar a algumas pessoas a não ter em conta as consequências e os riscos da intervenção.

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