terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

A IMPORTÂNCIA DA HIDRATAÇÃO EM IDADES MAIS AVANÇADAS

Com a progressão da idade os perigos da desidratação acentuam-se.
Os idosos são a franja da população mais suscetível à desidratação e onde as suas
consequências são potencialmente fatais.
De acordo com os dados de um estudo efetuado no ano 2010 pelo Instituto de Hidratação
e Saúde (IHS), que envolveu uma amostra representativa da população portuguesa, entre
os 14 e os 70 anos, os homens com idade superior a 31 anos fazem uma ingestão de água
inferior ao valor de referência proposto pela Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (AESA).
Segundo os especialistas as causas da ingestão insuficiente de água entre os mais velhos está
associada a diversos fatores específicos e os problemas que daí derivam, são perfeitamente evitáveis.
Com o avançar da idade a sensação de sede vai diminuindo, sobretudo a partir dos 60 anos
de idade, altura em que começa também a verificar-se um aumento de perda de água pela
urina, resultante do declínio da função renal.
A juntar a tudo isto, acresce ainda a diminuição do apetite e da disponibilidade para ingerir
alimentos ricos em água, tais como chá, frutas, hortícolas e sopa, bem como a perda de
memória e mobilidade podem desencadear várias doenças e obrigar à toma de
medicamentação que bloqueia os mecanismos da sede.
Perante isto a população sénior e sobretudo os seus cuidadores devem ter em consideração
que o consumo diário recomendado de líquidos varia entre 1,5 a 2 litros, variando conforme
o sexo, sendo que é fundamental garantir o acesso a bebidas não alcoólicas, não só às
refeições, mas também entre elas, bem como assegurar o consumo de outros líquidos e
alimentos ricos em água no sentido de garantir a hidratação.
Além disso a temperatura das habitações deverá ser moderada tanto no Verão como no Inverno.
Lembre-se que o consumo de água na quantidade adequada é parte integrante de uma boa
alimentação e deve constituir uma fonte de bem estar e prazer em qualquer idade.

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