Entre os principais fatores que aumentam o risco de doença cardíaca, contam-se os níveis
elevados de colesterol no sangue, fumar, a hipertensão arterial, a obesidade e a diabetes.
O risco de doença cardiovascular aumenta rapidamente com o avançar da idade.
A doença cardíaca afeta frequentemente vários membros da mesma família, pelo que , se o pai,
a mãe, um irmão ou uma irmã tiverem sofrido um ataque cardíaco antes de ter 55 anos, o risco
que correm os seus familiares diretos é dez vezes superior, ao de membros de famílias sem
historial de problemas cardíacos.
Durante os anos de fertilidade, enquanto a hormona estrogénio mantém os níveis de colesterol do
sangue baixos, as mulheres têm menos tendência do que os homens para vir a sofrer de aterosclerose
e de ataques cardíacos.
Depois da menopausa, porém, com a redução dos níveis de estrogénio e aumento dos níveis de colesterol
no sangue mais rápido do que nos homens, as mulheres tornam-se mais vulneráveis às doenças
cardiovasculares.
Durante a menopausa e depois, as mulheres podem obter alguma proteção através de terapêutica
de substituição hormonal, que faz baixar os níveis de colesterol no sangue, reduzindo assim o risco de ataques cardíacos, mas as mulheres idosas continuam a ter maiores probabilidades de
morrer de ataque cardíaco do que qualquer outra causa isolada.
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