segunda-feira, 28 de março de 2016

Computador no colo pode afetar a qualidade do espermA


O alerta é feito num estudo da State University of New York e publicado
na revista «Fertility and Sterility».
O coordenador do estudo, Yelim Sheynkin, diz, citado pelo jornal brasileiro
«Folha de São Paulo», que há pouco a fazer para resolver este problema.
A única coisa a fazer é trabalhar com o portátil em cima da mesa.
Os autores do estudo mediram a temperatura do escroto de 29 jovens que
trabalhavam com os portáteis sobre os joelhos.
Mesmo com a utilização de um suporte para computador, os escrotos dos
jovens sobreaqueciam com grande rapidez.
Esse sobreaquecimento não é saudável para a qualidade dos espermatozóides.
«Depois de apenas 10 ou 15 minutos, a temperatura dos escrotos já
está acima do que consideramos seguro».
A anatomia humana está preparada para que os testículos estejam a
uma temperatura mais baixa do que a do restante organismo, por isso
mesmo, eles ficam fora do organismo e não dentro.
Essa diferença de temperatura é fundamental para a produção do esperma
e fica ameaçada com o calor produzido pelos portáteis.
O aumento de um grau na temperatura do escroto é suficiente para
prejudicar a qualidade do esperma.
Não é só o calor produzido pelo funcionamento do computador que se torna prejudicial.
Trabalhar com o portátil sobre os joelhos exige manter as pernas imóveis e fechadas.
Depois de uma hora nessa posição, os cientistas constataram que a
temperatura dos testículos sobe 2,5ºC.

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