quarta-feira, 9 de maio de 2012

Bactérias vivem 500 metros abaixo do gelo na Antárctida

Nova descoberta: Com a ausência de oxigénio, as bactérias reproduzem-se através de elementos
presentes na água e nas rochas, como o ferro e o enxofre.
Um grupo de investigadores da Universidade de Harvard, nos EUA, acaba de descobrir que,
na Antárctida Oriental, na zona gelada de Taylor, existem bactérias a viverem há mais de
1,5 milhões de anos, a cerca de 500 metros de profundidade de gelo.
Segundo os investigadores, as bactérias de origem marinha ficaram presas debaixo do gelo, num
antigo braço do mar coberto, devido a mudanças geológicas.
Esta é uma área abundante de sal, mas de nenhum oxigénio, sendo que estes microrganismos
recorrem a elementos presentes na água e nas rochas, como o ferro e o enxofre, para se reproduzirem.
Estes especialistas norte-americanos, acreditam que, com esta descoberta poderá pensar-se em
situações semelhantes em outros locais remotos do sistema solar, como a lua gelada de Júpiter,
que detém uma extensa e espessa camada de gelo.
Assim sendo, esta recente descoberta reforça a possibilidade da existência de vida em outros pontos do Universo.

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