segunda-feira, 16 de abril de 2012

PARASITAS INTESTINAIS - Parte 2/3

(continuação)
TÉNIAS
Medindo alguns milímetros ou vários metros de comprimento, as ténias têm o corpo formado por segmentos achatados.
Fixam-se ao interior dos intestinos por meio de ventosas e ganchos, absorvendo os alimentos dos intestinos através de toda
a superfície do corpo, os segmentos cheios de ovos separam-se da ténia e são expelidos para o exterior do corpo do hospedeiro.
Ingeridos por um hospedeiro intermediário, como uma vaca, os ovos desenvolver-se-ão, formando quistos nos tecidos.
Quando os seres humanos comem carne infetada crua ou mal passada, as larvas das ténias podem passar para o seu organismo.
Existem três tipos vulgares de ténias que afetam o ser humano:
A ténia da carne de vaca, Taenia saginata, está muito disseminada no Médio Oriente, África e América do Sul.
Por isso, toda a carne de vaca deve ser muito bem cozinhada, pois de outro modo constitui um risco sério nessas regiões.
Comer bife tártaro em países onde a higiene, a inspeção das carcaças e os serviços veterinários não sejam
de total confiança é extremamente imprudente.
A ténia da carne de porco, Taenia solium, representa um risco mais grave, pois os seus ovos podem deslocar-se até ao estômago,
aí, as larvas atravessam a parede do órgão e espalham-se por todo o corpo, atingindo sobretudo os músculos e tecidos logo abaixo da pele.
O parasita é frequente na Europa do Leste, Sudeste da Ásia e África, regiões onde se deve evitar comer carne de porco
e seus derivados, como salsichas, mal passadas.
A ténia do peixe, Diphyllobothrium latum, pode ser obtida comendo peixe mal passado ou cru e encontra-se na Islândia,
China, Japão, Sudeste Asiático e Escandinávia e nas regiões dos lagos da Suíça, assim em viagem é preferível não comer peixe cru.
As ténias do peixe podem causar deficiência de vitamina B12, e eventualmente anemia.
(Continua)

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