segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

COUVES DE BRUXELAS

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As couves-de-Bruxelas e outras crucíferas contêm compostos de azoto denominados
indóis, que se pensa reduzirem o risco de certos cancros.
Estas couves são também ricas em vitamina A.
O seu inconveniente é produzirem incómodos gases intestinais.
As couves-de -Bruxelas podem dar alguma proteção contra certos tipos de cancro da
mama, ligados a níveis elevados da hormona, estrogénio.
Os indóis presentes nestas couves estimulam o fígado, que, por sua vez metaboliza a hormona.
Experiências sugerem que acelerando o metabolismo do estrogénio e a sua eliminação do organismo,
menor é a quantidade de hormona disponível para alimentar uma situação maligna que dela dependa.
Pensa-se que as mulheres que metabolizam o estrogénio rapidamente têm menor probabilidade de
contrair cancro da mama e do útero, e caso estes já se tenham desenvolvido, é possível que os
indóis vegetais inibam a sua propagação para outras partes do corpo, mas se as couves-de-Bruxelas
forem demasiadamente cozidas ,os indóis podem dissolver-se na água da cozedura e a eficácia de
muitas vitaminas reduz-se, sendo por isso preferível consumi-las pouco cozidas, de preferência em vapor.
Dado que a prevenção e o tratamento dos cancros do cólon e do estômago implicam comer
muitos alimentos com amido tem-se especulado sobre a possibilidade de as couves (que contêm
fibras e indóis) poderem também prevenir estas formas de cancro.
Estudos realizados nos EUA sugerem que baixos níveis de ácido fólico no sangue podem predispor
ao cancro do pulmão, por tornarem as células pulmonares mais vulneráveis à formação de
tumores, assim, as couves-de-Bruxelas, que são uma boa fonte deste nutriente, poderiam
também conferir certa proteção contra o cancro do pulmão.
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